top of page
RIEDET.png

LIVROS

DECOLONIALIDADES na Educação em Ciências

" ... não é possível ignorar o papel desempenhado pela ciência moderna ocidental como um elemento central e constitutivo da modernidade. O alto prestígio e elevado grau de legitimidade das formas de pensamento científico, bem como dos produtos sociais e tecnológicos a ele associados, têm sustentado, justificado e impulsionado um modelo de desenvolvimento social, que tem a desigualdade e o apagamento de culturas como algumas de suas consequências mais incômodas e indesejáveis. Tal visão é ao mesmo tempo perturbadora quanto instigadora para nós, educadores em ciências. Ela nos interpela a considerar o papel da educação, de forma geral, e da educação em ciências, em particular, tanto na produção quanto no combate às injustiças sociais. Neste livro, encontramos um conjunto de autores que enfrenta este desafio e propõe (re)pensar a educação (em ciências) a partir de diálogos com diversas formas do que conhecemos hoje como pensamento decolonial. Este surge como possibilidade de ir além dos dilemas da modernidade / pós-modernidade e inscreve-se num espaço que valoriza o respeito à diversidade, a busca por justiça social e o exercício do diálogo como promotor de uma nova ordem, mais horizontal, democrática e igualitária, nas relações entre culturas e saberes, e nos seus desdobramentos. "                                                                                                   

                                                                                                                                       Isabel Martins

FOTOdecolonialidades na educação em ciencias [CAPA].png

EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE EL SUR

capa geasur.png

O livro “Educação Ambiental Desde El Sur” apresenta-se como produto de um esforço coletivo do Grupo de Estudos de Educação Ambiental Desde El Sur, voltado a pensar e praticar uma educação ambiental crítica. Os autores apresentam com clareza sua compreensão da vertente crítica da educação ambiental, situando-a no terreno das lutas pelos bens comuns, no diálogo com a Ecologia Política e na busca da construção de um pensamento decolonial, com ênfase às raízes latino-americanas.
O livro agrega um conjunto de artigos que, embora possam ser lidos de modo independente, conectam-se coerentemente pela temática e pela fundamentação teórico metodológica – seja promovendo reflexões teóricas sobre o tema, seja elaborando análises de experiências de educação ambiental ou análises de conjuntura envolvendo temas afins.
Suas discussões trazem uma contribuição importante, voltada à construção e ao
fortalecimento de uma educação ambiental crítica, perpassada por um olhar que valoriza a alteridade e não se subordina à tradição colonial de pesquisa e educação.

RIEDET.png
CONVERGENCIA.webp

CONVERGÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS

As reflexões trazidas no livro Convergências Socioambientais apresentam, por meio da ótica da permacultura e da agroecologia, nutridas pelas bases da educação ambiental, artigos e relatos de experiência que apontam para uma mesma direção, no sentido da valorização da ampla diversidade de conhecimentos existentes no mundo e do desenvolvimento de outros modelos de sociedade.

Ao longo da leitura, os textos se entrelaçam, trazendo à tona emergências comuns, que permeiam diferentes dimensões da sociedade, no sentido da busca de caminhos que transpassam a crise socioambiental vigente. Dessa maneira, há um cruzamento entre práticas pedagógicas, modos de produção e consumo de alimentos, relações de trabalho, relações econômicas, atuações de movimentos sociais e atividades acadêmicas, que anunciam novos horizontes possíveis.

IMAGINAMUNDOS: INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E IMAGENS

O livro é fruto de um esforço coletivo e reúne 19 capítulos que versam sobre os múltiplos conceitos relativos à produção de estímulos visuais e sonoros. São distintas maneiras de interagir, produzir, assistir e se relacionar com imagens e sons e a reflexão é realizada por intelectuais de vários campos do conhecimento. É uma composição de um mosaico de olhares e de conceitos, como um quebra-cabeças. Imagina um inseto que observa o mundo pelo seu olho composto, os seus múltiplos ocelos! A imagem que forma em seu cérebro é como um emaranhado de feixes de luzes. Além disso, eles enxergam de uma maneira mais lenta do que a nossa.

Então, calma e olhares diferentes para o mesmo objeto, como o cinema, o audiovisual e a fotografia, que focam nos debates interessados no diálogo sinergético entre naturezas e culturas, sociedades e ambientes, corpos e mentes, imaginações e transformações, são os principais temas que os leitores e leitoras encontrarão nessa obra.  No final, como um rio que encontra com o mar, ele é diluído por três posfácios, escritos por intelectuais brasileiros que são referências no campo das Ciências Ambientais, da Antropologia, e, por fim, da Educação.

Imaginamundos foto.png
livro geasur.png

O livro Pensamento Ambientalista numa sociedade em crise tem como fio condutor, a história do ambientalismo no Brasil, suas interfaces com as lutas sociais empreendidas pelos povos tradicionais e moradores das periferias urbanas.

A complexidade da questão ambiental contemporânea é abordada por dezessete pesquisadores de diversas instituições, entre elas, UFRJ, UNICAMP, UNIRIO, Universidade da Columbia (EUA) e Universidade Andina Simón Bolívar (Equador).

Este livro é especialmente direcionado àqueles que buscam compreender a problemática ambiental à luz dos problemas sociais no intuito promover uma maior de transformação da sociedade.

"Quebrando silêncios e defendendo utopias! “O fato de estarmos aqui e que eu esteja dizendo essas palavras, já é uma tentativa de quebrar o silêncio e estender uma ponte sobre nossas diferenças, porque não são as diferenças que nos imobilizam, mas o silêncio. E restam muitos silêncios para romper” (Audre Lorde,1977). Me parece ser essa uma boa síntese para a coletânea de textos que temos aqui, ou seja, autoras e autores exercitam o ensinamento de Lorde e ousam experienciar “a transformação do silêncio em linguagem e em ação”, ainda que, os perigos estejam à espreita. Sim, “há perigos na esquina” (Belchior, 1976) e nossa recente democracia brasileira encontra-se fragilizada! Num cenário de tantos retrocessos no campo dos direitos fundamentais, políticos, econômicos e sociais em que setores conservadores de direita vêem a ciência como ameaça e elegem professoras(es) e universidades como inimigos, mais do que nunca, romper parte do silêncio no campo acadêmico que tem assombrado corpos, mentes e pertencimentos identitários, é um desafio carregado de resistência e de re(existência). Afinal, como bell hooks (1995) nos chama a atenção, ao dizer das intelectuais negras, não é possível pensar o trabalho intelectual divorciado da política do cotidiano."

                                                                                                                                            Joana Célia dos Passos

capa dicit_edited.jpg

RESISTIR, (RE)EXISTIR E (RE)INVENTAR A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

PENSAMENTO AMBIENTALISTA NUMA SOCIEDADE EM CRISE

bottom of page